Eu já tive todas as respostas, para todas as perguntas que o mundo já me fez.
Mas dessa vez, eu acreditei ser melhor esperar conscientemente pela tua bondade.
São muitas as vozes que ecoam na minha janela, pressionando meu cérebro como se ele já não pudesse mais suportar.
E eu olho pela fresta da porta estreita, e há uma luz muito maior que as minhas trevas.
“Porque tu, Senhor, és a minha lâmpada; e o Senhor ilumina as minhas trevas.” 2 Samuel 22:29
Eu fui achada, por Aquele que eu nunca quis. E eu fui levada por Ele, pelos lugares que no fundo eram os lugares onde eu sempre quis estar.
A esperança parece bater a porta, todas as vezes que eu tomo consciência de que nunca me deixarás sozinha...
Mas e essa longa estrada, o que eu farei com ela? O que eu farei nela? Boas perguntas, para questões que já não sei como responder... Porque desse momento em diante o que eu penso não importa mais.
E é tarde demais. Tudo já foi afetado pela cosmovisão de um livro que já detestei.
Eu nem sei mais onde encontrar aquela visão que me fazia acreditar que eu era alguma coisa, com certa importância nessa terra.
Tu me espremes na tua delicadeza, amor e disciplina. Como não te obedecer e não se curvar diante de tua preeminência?
Que loucura seria a minha deixar que o coração me guie, quando na verdade, ele é o meu maior inimigo!?
Já fui melhor com as palavras... E essa música cortando e dilacerando a minha fé, batendo forte nos meus ouvidos, perfurando aquilo que há tempos não se tornava audível.
E a minha incredulidade sendo esmagada pela milésima vez em um único dia; e apesar dela, Tu insiste em me amar!
Eu tentei! Eis aqui, aquela que caminha sem nem sempre entender, mas repousa na promessa de que estarias nessa caminhada todos os dias até o fim.
Tu, que és o meu Caminho. Tu que és o meu caminhar...
Tu, que és o meu Caminho. Tu que és o meu caminhar...
Aida Priscila
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