domingo, 28 de fevereiro de 2016

Os Cinco Solas da Reforma


Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria

Por Declaração de Cambridge


SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade

Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.

Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

Tese 1: Sola Scriptura

Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.

Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo 



À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

Tese 2: Solus Christus

Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

SOLA GRATIA:

A Erosão do Evangelho 

A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.

A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

Tese 3: Sola Gratia

Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial 



A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

Tese 4: Sola Fide

Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.

Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus 



Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.

Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

Tese 5: Soli Deo Gloria

Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.

Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.


Fonte: Declaração de Cambridge

http://www.monergismo.com/

John Piper & Sovereign Grace Ministries - A Canção do Evangelho

#015 Diariamente Spurgeon| Não fabricamos cruzes!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

#014 Diariamente Spurgeon | Você não abre o coração!

A graça é resistível... Até não ser mais


John Piper

Aprenda a sua doutrina de textos. Ela fica melhor assim, e alimenta a alma. Por exemplo, aprenda Graça Irresistível a partir de textos. Desse modo você vai ver que ela não significa que a graça não possa ser resistida; significa que, quando Deus escolhe, Ele pode e vai vencer essa resistência.

Em Isaías 57:17-19, por exemplo. Deus castiga seu povo rebelde ferindo-os e ocultando seu rosto deles: “Por causa da sua cobiça perversa fiquei indignado e o feri; fiquei irado e escondi o meu rosto” (v. 17).

Mas eles não responderam com arrependimento. Pelo contrário, continuaram se desviando. Eles resistiram: “Mas ele continuou extraviado, seguindo os caminhos que escolheu.” (v. 17). Então a graça pode ser resistida. De fato, Estevão disse para os líderes judeus, “vocês sempre resistem ao Espírito Santo!” (Atos 7: 51).

O que Deus faz então? Ele é impotente para levar aqueles que resistem ao arrependimento e integridade? Não. O próximo versículo diz: “Eu vi os seus caminhos, mas vou curá-lo; eu o guiarei e tornarei a dar-lhe consolo” (v. 18).

Assim, em face do teimoso, do desviado resistente à graça, Deus diz, “vou curá-lo”. Ele irá “restaurar” – a palavra é “tornar inteiro ou completo”. Termo que está relacionado com a palavra shalom, paz. Plenitude e paz são mencionadas no próximo versículo, o qual explica como Deus converte um desviado resistente à graça.

Ele faz isso “criando louvor nos lábios. ‘Paz, paz, [shalom, shalom] aos de longe e aos de perto’, diz o Senhor, e eu o curarei”. (v. 19). Deus cria o que não estava lá. Esta é a forma como somos salvos. E esta é a forma como somos impedidos de desviar. A graça de Deus triunfa sobre a nossa resistência criando louvor onde ele não existia.

Ele traz shalom, shalom aos de longe e aos de perto. Plenitude, plenitude aos de longe e aos de perto. Ele faz isso ao “restaurar”, ou seja, substituir a doença da resistência com a solidez da submissão.

O ponto da graça irresistível não é que não podemos resistir. Nós podemos e fazemos. O ponto é que, quando Deus escolhe, ele supera a nossa resistência e restaura um espírito submisso. Ele cria. Ele diz: “Haja Luz!” Ele cura. Ele conduz. Ele restaura. Ele conforta.

Por essa razão, nunca nos vangloriamos de termos deixado de desviar. Nós nos prostramos perante o Senhor e com alegria temerosa lhe agradecemos pela sua graça irresistível.

Traduzido por Vinícius M. Pimentel


 http://7vini.blogspot.com/

Love Come To Life | Melissa Helser & Molly Skaggs | Live at Home

domingo, 21 de fevereiro de 2016

O Coração do Evangelho


Pode Um Homem Ser Justo Diante de Deus?

Como um Juiz absolutamente justo e reto pode de alguma forma justificar (declarar justo) um criminoso absolutamente culpado e condenado? Como qualquer ser humano pode escapar da condenação do inferno? O próprio Deus nos diz que aquele “que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o senhor, tanto um como o outro”.[1] Suponha que um pai chegue em casa e encontre sua família assassinada. Depois de uma perseguição agonizante, ele consegue capturar o assassino. Quando o criminoso finalmente se apresenta diante do juiz, ele é inquestionavelmente considerado culpado pelo crime. Mas quando chega a hora da sentença, o juiz faz a seguinte declaração: “Este homem cometeu um crime terrível, mas eu sou um juiz profundamente amoroso e escolho declará-lo inocente. Na verdade, eu o declaro justo diante da lei”! Tal juiz seria corretamente considerado um criminoso tão grande quanto o assassino! Ele “justificou o perverso” e “é abominável para o senhor”.

Mas se isso pode ser considerado verdadeiro mesmo à luz da justiça humana, quanto mais verdadeiro não é quando tratamos da justiça de Deus? Como os filhos perversos e culpados de Adão podem algum dia ter a esperança de se encontrarem diante de Deus, o justo Juiz do universo? Como Deus poderia de alguma forma “justificar o ímpio” sem ele próprio se tornar abominável? “O que disser ao perverso: Tu és justo; pelo povo será maldito e detestado pelas nações.”[2] Como Deus pode dizer a pecadores como nós, “Tu és justo”, sem violar o seu próprio caráter? Como Deus pode de alguma forma salvar-nos dele próprio e de sua própria retidão e justiça?

Imputação

Só existe uma única resposta para esse dilema. Alguém precisa pagar pelos pecados dos pecadores. A justiça precisa ser satisfeita. Ou ela será satisfeita pelos sofrimentos do próprio pecador eternamente no inferno, ou ela terá que ser satisfeita por alguma outra pessoa no lugar do pecador.

Maravilha das maravilhas! Esse “Alguém” veio! O Senhor Jesus Cristo “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados”.[3] “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”[4]

Como essa grande transação acontece? Para compreendê-la, precisamos considerar a pequena palavra “imputar”. Ela também é traduzida como “reconhecer”, “contar”, “considerar” e “imputar”. Podemos começar a entender o que ela significa ao atentar para uma passagem da carta de Paulo a Filemon a respeito do retorno de seu escravo Onésimo: “Se, portanto, me consideras companheiro, recebe-o, como se fosse a mim mesmo. E, se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta”.[5] Aqui, Paulo instrui Filemon a “lançar em sua conta” [literalmente, “imputar”] qualquer débito que Onésimo pudesse estar devendo a Filemon. Essa não era realmente uma dívida de Paulo, mas Paulo, por sua própria vontade, tomou para si aquele débito, e ele foi lançado em sua conta!

Agora, essa mesma palavra e suas variações são usadas para se referir a pecado. Por exemplo, a Bíblia diz que “o pecado não é imputado (“lançado em nossa conta”), não havendo lei”.[6] Novamente, em Romanos 4, Paulo diz: “Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça. E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui (“imputa”) justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado”.[7] Que transação gloriosa! Nossos pecados não são imputados a nós, porque foram imputados a Cristo, e, aceitando-os como se fossem seu próprio débito, ele os pagou completamente!

O Coração do Evangelho

Essas realidades estão no próprio coração do evangelho. Elas são expostas pelo apóstolo Paulo em Romanos 3.21-26, uma passagem um tanto complexa que se torna clara à medida que compreendemos o significado da imputação discutida acima:

“Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;  tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.”

Aqui, Paulo declara que Cristo morreu para pagar o nosso débito de pecado a fim de que Deus pudesse “justificar” pecadores e ao mesmo tempo permanecer “justo”. Ao longo do Antigo Testamento, os pecados foram meramente “deixados impunes”, o pagamento de sua culpa sendo postergado ano após ano, até que viesse o Cordeiro cuja morte os levaria verdadeiramente embora.[8] Durante todo esse tempo, parece que Deus estava sendo injusto, visto que ele justificou homens (como Abraão e Davi) sem que a justiça fosse realmente satisfeita. Portanto, era necessário que Cristo morresse “publicamente”, manifestando abertamente a justiça de Deus para que todos a vissem, satisfazendo-a completamente na cruz pelos pecados cometidos. Nesse sentido, Cristo morreu não somente para justificar homens, mas para justificar Deus! Sua morte na cruz vindicou e manifestou a justiça absoluta de Deus ao justificar seu povo. Como uma “propiciação” (i.e., um sacrifício que remove a ira) pelos nossos pecados, Cristo tira de sobre nós a ira judicial de Deus. Somos “justificados gratuitamente” (a justificação é absolutamente de graça para nós), “mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (a justificação custou muito caro para Deus). Somos justificados ao receber a “graça para a justificação”,[9] “justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo”.[10]

Você ainda está carregando o fardo de sua culpa e seus pecados? Você ainda está sob a ira de Deus? “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”[11] “Haverá uma fonte para remover pecado e impureza”.[12] “O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”.[13] Não importa quão terríveis sejam os seus pecados, eles não são nada comparados ao valor infinito do sangue de Cristo![14] “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”.[15] Venha a ele! Ele o convida e também ordena que venha; você não precisa temer estar sendo presunçoso ao vir: “Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida”.[16] Venha a ele! Tome a água da vida! Lance seus pecados sobre ele e confie nele como quem levará seus pecados. “Crê no Senhor Jesus e serás salvo”.[17]


[1] Provérbios 17.15
[2] Provérbios 24.24
[3] 1 Pedro 2.24
[4] Isaías 53.4-5
[5] Filemon 17-18
[6] Romanos 5.13
[7] Romanos 4.5-8
[8] Hebreus 9.15
[9] Romanos 5.17
[10] Romanos 3.22
[11] João 1.29
[12] Zacarias 13.1
[13] 1 João 1.7
[14] 1 Pedro 1.18-19; Atos 20.28
[15] Romanos 5.20
[16] Apocalipse 22.17; Mateus 11.28
[17] Atos 16.31


Por: Charles Leiter. © 2016 Ministério Fiel. Original: O Coração do Evangelho.