Ainda que a figueira não floresça...
Ainda que meus pés se recusem a caminhar...
Mesmo que meus olhos não contemplem a tua face,
E tendo dor meu corpo queira se prostrar.
Se todos já tiverem ido embora e reste a mim a missão de apagar as luzes;
Quando o outro desprezar uma lágrima que escorre no peito;
Sendo frio eu não tenha cobertor...
Estando livre eu não consiga voar.
Que as cortinas se fechem, e os aplausos não ocorram;
Querendo abrigo não encontre nada além de um céu sem estrelas;
Buscando pão encontre mais fome...
Andando no deserto encontre apenas miragens.
Ainda que aparentemente não existam motivos para continuar,
E não haja canções para cantar...
Mesmo que a distância entre o sonho e o real se prolongue;
Tu me ouvirás clamar: “Dá-me novamente a alegria da tua salvação e conserva em mim o desejo de ser obediente!” Salmos 51:12
Aida Priscila ( :
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